domingo, 13 de dezembro de 2009

Grupo Coral Mãos Vivas


O curta metragem documental apresenta os jovens portadores de deficiência auditiva do Grupo Coral Mãos Vivas interpretando uma música através da linguagem dos sinais (Libras).
Através dessa atividade extra curricular, os alunos da classe especial da E. E. Julio Conceição, de Cubatão, SP, exercitam seus dons artísticos, sensíveis e criativos, além de reforçaar a auto-estima através de uma proposta de sociabilização.
O documentário pretende compartilhar a sensação e o entendimento que os deficientes auditivos do Coral Mãos Vivas vivenciam em relação à canção que interpretam.

Clássicos da Literatura em LIBRAS



Conteúdo completo acesse http://deficienciauditiva.blogspot.com/ 

Telefone para Surdos




A empresa Koller foi fundada com a missão de desenvolver e comercializar produtos e serviços de comunicação e sinalização especial, como relógios, despertadores, sinalizadores e Telefones Para Surdos, conhecido no Brasil como TTS Terminal Telefônico para Surdos e internacionalmente como TDD, Tellephone Device For Deaf, nos modelos público e residencial.
Em 1997 iniciou o fornecimento dos Telefones para Surdos para as operadoras de telefonia, que empenhadas em cumprir a Lei de Acessiblidade, iniciaram a instalação em locais públicos como escolas, hospitais, rodoviárias. Atualmente é a única empresa especializada na América do Sul que fabrica os Telefones Para Surdos para as grandes empresas de Telefonia, como Telefônica, Brasil Telecom, Telemar, Sercomtel e CTBC Telecom.
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Auxílios para surdos ou com déficit auditivo



Estamos no ano de milênio, e a tecnologia tais como TDD (telefone para surdos), sinalizadores de campainha, bebê choro, relógio despertador vibratório, infravermelho, FM, telefones com teclado - teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual etc, ainda não são populares, pois existem muitos surdos que ainda não conhecem nada, principalmente nas cidades interiores e outros estados. Os aparelhos para surdez ainda são os mais populares, bem como os telefones celulares (mensagens de textos).
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Recursos Tecnológicos

Alguns recursos tecnológicos utilizados no processo de ensino-aprendizagem e comunicação entre pessoas com Deficiência Auditiva.
  • Dicionário LIBRAS ilustrado, que correlaciona a língua portuguesa escrita e os sinais. (Governo do Estado de São Paulo, 2002).
  • Software Falibras, que transmite a palavra em português para LIBRAS, capta a fala através do microfone e exibe no monitor a interpretação em LIBRAS na forma gestual e animada em tempo real. (Protótipo in CORADINI, 2003).
  • SignWebmessage que é um protótipo de software cujo objetivo é utilizar a escrita da língua de sinais para comunicação assíncrona na Web que utiliza tanto LIBRAS como língua portuguesa (SOUZA & PINTO, 2002).
  • Signtalk que é uma ferramenta para chat que consta da apresentação da LIBRAS, da escrita da língua portuguesa e da escrita da língua de sinais. (Em desenvolvimento in CAMPOS, 2001).
  • Swedit que apresenta como principal funcionalidade, a edição de textos em língua de sinais escrita. (TORCHELSEN et al, 2003).
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Já pensaram em um mundo totalmente adaptado às pessoas "com deficiência"? Um mundo em que não ter "deficiência" fosse "fora do comum"? Esse anúncio francês dá uma prévia disso.

LEITURAS IMPORTANTES PARA CONHECERMOS MAIS SOBRE A INCLUSÃO DOS DEFICIENTES AUDITIVOS:

Tema do grupo: surdez profunda, conhecendo apenas LIBRAS para comunicação, não sendo oralizado e nem conhecendo Português.


surdez profunda conhecendo apenas libras para comunicação não sendo oralizado e nem conhecendo português


Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição.
São inúmeras as formas de identificação de uma criança com deficiência auditiva, cada uma delas de acordo com a idade de cada indivíduo.
Para que aconteça uma boa inclusão escolar do educando é necessário que haja uma cumplicidade entre professor e aluno. É também preciso que o professor esteja em constante atualização, reconhecendo as necessidades de desenvolver métodos de conversação com o aluno, de acordo com seu grau de entendimento, seja ele visual ou auditivo.
Porém, apesar das muitas tentativas do professor, na maioria das vezes o aluno com deficiência auditiva necessita de atendimento em salas de recursos em turno inverso ao da aula. Nessas salas o educando irá desenvolver suas habilidades com auxílio de profissionais da saúde e professores especializados, pois em alguns casos um só professor pode "não dar conta" das necessidades do seu aluno.
Ao receber um aluno com necessidades especiais, o professor provavelmente se sentirá inseguro e com muitas dúvidas. O recomendável para que essas interrogações desapareçam, que se procure informações sobre a criança em seu ambiente familiar, com outros setores da escola e até mesmo com a simples observação de comportamentos do aluno.
Os colegas de turma também sentirão diferença ao conviver com essa criança, por isso é muito importante que haja uma prévia preparação desses alunos. Fazer brincadeiras em que toda a turma fique sem ouvir é interessante, pois assim perceberão quão delicada é a situação do novo colega.
Para servir de auxílio à deficiência auditiva, foi criada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que se constitui em uma junção de gestos para expressar certa idéia.
http://www.pedagogia.com.br/artigos/auditiva/

A vida de Rogério Lamana, surdo oralizado e que se comunica também em LiBRAS. A importância e diferença da língua escrita e de sinais para surdos.
As possíveis causas da deficiência auditiva.
Rogério falando e ministrando aula de LIBRAS.
O trabalho e o esporte. Vídeo com audiodescrição.
http://www.bengalalegal.com/32vm.php

O jovem Felipe Leite Costa, que é surdo, mostra como faz para se comunicar com colegas ouvintes na fábrica onde trabalha. A comunicação por sinais e a comunicação escrita (português). Sua curiosidade com relação ao som feito por um avião.

ENTREVISTA PARA CONHECER A REALIDADE DE SANTANA DO LIVRAMENTO:



         Para nos aproximar mais do tema proposto conversei com uma professora que trabalha diretamente numa classe de atendimento de alunos com deficiência auditiva.

Formação da profissional: Educação especial – Habilitação em deficientes da audiocomunicação – Curso de Libras.

 Clientela: 29 alunos entre 7 a 40 anos

1-     Como trabalhar com alguém que tenha surdez profunda, só conhece libras para
Comunicação, não é oralizado e nem conhece o Português?

          Partimos da idéia de que se o aluno não conhece Português, o mesmo não está alfabetizado. Nesse contexto seria fundamental a presença de um intérprete na sala de aula regular, mas geralmente isso não acontece, então o professor partirá para usar muito recurso visual, expressão corporal e o lúdico, sua aula deve ser preparada com o objetivo de incluir o aluno com deficiência auditiva, mas sendo viabilizada por todos os alunos, pois assim todos ganharão.
         Lembramos que um intérprete não tem a função de explicar os conteúdos, isso cabe ao professor.
        O aluno que já conhece libras, ou que conhece uma língua tem uma maior facilidade para organizar seu pensamento.
        Importante: o aluno com deficiência auditiva recebe os mesmo conteúdos que toda sua turma, mas a exigência deve ser diferenciada e isso não quer dizer que ele seja privilegiado ou se fique com pena e esse aluno não seja cobrado, é preciso bom senso nessa questão.
        A disciplina de Português deve receber um atendimento mais específico, pois a linguagem de um surdo tem elementos que não são necessários e isso é transferido para sua escrita.

2-     Quais as dicas para os professores quando se depararem com a presença de um
 aluno com deficiência auditiva?

        Não existe uma receita específica, por que as pessoas são diferentes e existe todo um contexto que precisa ser analisado, mas em primeiro lugar é preciso perder o medo, depois pesquisar, pedir ajuda e acima de tudo a escola precisa dar suporte para apoiar os professores nesse trabalho.  

3-     Quais as principais dificuldades enfrentadas numa sala de recursos?

          Falta de instrutor, de intérprete, falta de apoio da família que muitas vezes abandona o trabalho ou não estimula quase. Os alunos chegam em diferentes idades.
          A sala de recursos não é aula de reforço, mas o professor da sala acaba tendo que explicar os conteúdos e quanto maior o aluno, mais áreas de conhecimento ele tem.

4-     Idéias para concluirmos nosso trabalho:

         Apesar das dificuldades esses anos de “inclusão” foram positivos, pois os surdos se inter-relacionam mais, buscam grupos por afinidades e a comunidade  vai conhecendo e o preconceito diminui.
        A tecnologia tem ampliado bastante as possibilidades de comunicação para uma pessoa com deficiência auditiva e também na sugestão de atividades e trabalhos.   

ALFABETO DE LIBRAS




DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS

A perda de audição pode ocorrer no período pré-lingüístico (antes de adquirir linguagem) ou pós-lingüístico (após ter adquirido linguagem). A pessoa que perde parte da audição após ter adquirido linguagem por meio da via auditiva, mantém a capacidade de se expressar oralmente e se comunicar com as pessoas desde que seja em ambiente calmo, onde uma pessoa fale de cada vez e fique de frente para possibilitar a leitura dos lábios. Este pode ser considerado um deficiente auditivo, uma vez que teve acesso à cultura e língua da sociedade ouvinte.
Deficiente auditivo é considerado, também, aquele que tem uso da audição dificultada parcialmente. De uma forma geral, segundo Perlin (2000), esse grupo não se enquadra na cultura surda, visto que possuem um problema que pode ser eliminado pelo simples aumento de volume de som e/ou aparelhos de amplificação sonora.
Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. E deficiência auditiva é considerada a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. Ser Surdo significa saber-se um sujeito diferente e não deficiente, que pertence a uma comunidade minoritária que compartilha uma cultura e língua visual espacial, a língua de sinais. Direito este garantido pelo Decreto no. 5626/05, que regulamenta a Lei de Oficialização da LIBRAS de no. 10.436/02 e a Lei de Acessibilidade de no. 10.098/00.
Resumindo, os surdos possuem uma cultura singular e os deficientes auditivos tendem a serem híbridos vivendo a margem da cultura dos chamados "ouvintes" , assim as diferenças de cultura entre os deficientes auditivos ( DA ) não praticamente mais amenas que as dos surdos .

ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS NO PROCESSO DE INCLUSÃO DA PESSOA COM SURDEZ.




Negativos:
  • Falta de formação/capacitação profissional: o despreparo dos profissionais para participarem da inclusão escolar
  • Falta de estrutura da escola e investimento na educação: as dificuldades, os problemas, a pouca estrutura e investimento nas escolas para poder realizar um trabalho adequado com os alunos deficientes incluídos na sala de aula comum.

Positivos:
  • Inclusão dos surdos no convívio social e escolar através do desenvolvimento de projetos que respeitem sua língua e cultura.
  • Fortalecimento e  divulgação  das ações, que promova as garantia de inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência, a fim sensibilizar e conscientizar a população.
  • A possibilidade de conscientizar a comunidade escolar a lidar com a diversidade, adequando dessa forma experiência direta com o aluno surdo. Com isso os alunos regulares das escolas crescem preparados para uma sociedade diversificada, além de estimulá-los para uma reflexão social sobre o tema.


PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA



            A dificuldade existente na escolarização dos sujeitos surdos está relacionada com as questões da língua, pois a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),é visuo-gestual e sua gramática é diferente quanto a da língua portuguesa. Para o surdo aprender a língua portuguesa na modalidade escrita, ocorre do mesmo modo que a do ouvinte ao aprender uma segunda língua. Antes que ocorra o aprendizado desta segunda língua, deve ser garantido ao surdo, de acordo com o objetivo da Abordagem Bilíngüe, primeiro a aquisição da língua de sinais, que possibilitará ao surdo constituir-se como sujeito da linguagem e, conseqüentemente fornecerá um suporte lingüístico para que ele aprenda uma segunda língua.
            A Libras como toda Língua de Sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual porque utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão; portanto,diferencia da Língua Portuguesa, que é uma língua de modalidade oral-auditiva por utilizar, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas, as diferenças não estão somente na utilização de canais diferentes, estão também nas estruturas gramaticais de cada língua.




Alunos com deficiência auditiva


         O espaço escolar é repleto da presença humana e com isso é inegável que também é um ambiente riquíssimo de especificidades.
           Para nós educadores já faz parte da nossa rotina constante que a cada ano ou também a cada sala de aula tenhamos contato com um grupo com características comuns, devido à faixa etária, aos interesses a própria localização, mas ao mesmo tempo trabalhamos com seres humanos que tem individualidades e assim se lembrarmos agora, qual sala de aula não tem um aluno mais “rebelde”, mais “tímido”, mais “falante”, mais “brincalhão”, mais “esperto” e assim poderia seguir citando muitas características.
         Em conjunto com todas essas características intrínsecas também faz parte da realidade que em algum dia poderemos ter alunos com algum tipo de deficiência e tenho certeza que nenhum de nós afirma que está completamente pronto pra trabalhar, por isso quanto maior nosso conhecimento, mais vamos nos aproximando desse universo que pode fazer parte do nosso trabalho, da nossa família e que faz parte da sociedade.
          Especificamente trabalhar com um aluno com surdez profunda, que só conhece libras, para a comunicação, que não é oralizado e nem conhece Português é um super desafio. O conhecimento de libras será um dos principais elos entre essa criança e sua aprendizagem , será preciso uma ponte entre o lugar onde a criança trabalha com libras e a escola regular.
         Os professores não podem sentirem-se sozinhos nesse trabalho, toda a escola precisa necessariamente somar esforços para dar o suporte necessário para que o aluno portador de algum tipo de deficiência possa verdadeiramente sentir-se congregado ao grupo.
Alunos com necessidades especiais tem direito de acesso e permanência em classes comuns do sistema regular de ensino.
          A surdez é uma privação sensorial e interfere diretamente na comunicação, alterando a relação do indivíduo com o meio e traz implicações para o desenvolvimento de uma criança dependendo do grau da perda auditiva.
         Quando a surdez é severa ou profunda a criança dificilmente conseguirá desenvolver a linguagem oral espontânea e necessita um acompanhamento especializado, faz leituras orofacial e necessita fazer uso de aparelho de amplificação.
         A história da educação dos surdos tem controvérsias e descontinuidades quanto ao método de ensino, por isso em épocas diferentes já foi priorizada a língua falada, em outras a linguagem de sinais, e também a combinação das duas formas e a partir de tudo isso surdos já foram praticamente obrigados a se comportar como ouvintes e desenvolvendo a qualquer custo o oralismo e isso excluiu muitos surdos do espaço educacional pelo fracasso.
         Hoje avançamos mais nesse sentido e deve existir a valorização das potencialidades de uma pessoa surda e não falamos de ausência de limitações, mas de novas possibilidades de construção do conhecimento.
         A maioria dos professores emprega como método de ensino a exposição oral e utiliza como recurso privilegiado o quadro de giz, porém essas são práticas insuficientes e inadequadas para um aluno surdo. Devem-se criar situações agradáveis e significativas, dando atenção especial à comunicação visual, dramatizações, desenhos, linguagem de sinais, escrita, mímicas, gestos naturais, etc.
           Como a escola deve lidar com a sistematização da Língua Portuguesa na modalidade escrita e sua influência na produção da produção escrita e oral do aluno surdo? É preciso favorecer o acesso do aluno à leitura através do contato com diferentes materiais escritos; incentivar ao aluno identificar o livro como instrumento que favorece a expansão de seus conhecimentos além de constituir uma fonte de entretenimento; estimular a imaginação; incentivas situações de troca de ideias e outros; usar de diferentes gêneros textuais tanto para leitura como para produção textual;
        Numa sala inclusiva são necessárias algumas adaptações e o professor poderá utilizar a linguagem de sinais alternando com a linguagem oral para contemplar a aprendizagem do aluno surdo. Assim percebemos que o professor precisa desenvolver essa habilidade. Em determinados temas para facilitar a compreensão pode-se utilizar um trabalho de artes plásticas, também a leitura de gibis facilita muito a compreensão, por que apresenta imagens que facilitam a identificação das ideias.
         O processo de avaliação do material escrito também é muito importante e nesse trabalho o professor: interpreta e analisa junto com o aluno, analisa a sequência de ideias e quando necessário o aluno reescreve e reelabora.

ALFABETIZAÇÃO O CONTEXTO DE UMA PESSOA SURDA.


No site indicado abaixo você encontra um arquivo em PDF, com o seguinte tema: ALFABETIZAÇÃO O CONTEXTO DE UMA PESSOA SURDA.


http://www.fonojp.hpgvip.com.br/ebooks/mec05.pdf


Esse material é rico em informações, justamente sobre um dos momentos mais importantes do percurso escolar para uma pessoa com deficiência auditiva, que a sua alfabetização em Português.

São 60 páginas que esclarecem sobre a metodologia para alfabetização, sobre os recursos, sobre o ambiente, sobre o professor e sobre a realidade dos alunos.

Algumas informações importantes já destacamos no outro material e aqui fica a sugestão de uma leitura repleta de informações importantes sobre nosso tema.




         O grupo espera que esse material acrescente e ajude na nossa construção frente a esse trabalho, que tem por objetivo ampliar nossa visão, sobre a ideia  e a atuação nas situações de inclusão.
   
Componentes do grupo:
Marcia da Silva Nunes
Marli Aquino Rodrigues
Marlene Chagas dos Santos
Nara Regina Teixeira da Silva